Não me lembro da última vez que tive de justificar a alguém alguma decisão que tenha tomado ou algum acto que tenha praticado. Este ano, no estranho mundo onde trabalho, tive de justificar os períodos de férias escolhidos por mim e pelas minhas colaboradoras. Normalmente o processo é: recebo o mapa de férias para preencher. Envio-o para o Departamento de Recursos Humanos (DRH). Estes passam-no a computador, devolvem-no, é assinado por mim depois pela Adminstração e, nessa altura, é devolvido para que possa ser afixado no meu departamento. Todos os chefes, responsáveis e directores daquela empresa fazem isto. Ou melhor faziam! Este ano foi implementada, pelo Presidente do Conselho de Administração, uma inovação: todas as chefias foram chamadas a justificar, por escrito, os períodos de férias escolhidos por cada elemento do departamento pelo qual são responsáveis. Como ninguém sabia qual a resposta pretendida surgiu o mais variado tipo razões. Depois de muitos protestos, lá fiz a minha resposta. Um resposta padrão e geral, porque a vida de cada um é com cada um e ninguém tem nada a ver com isso. Fiquei chocada com aquelas pessoas que fizeram verdadeiros relatórios sobre a vida privada dos seus colaboradores e as suas próprias vidas privadas. Era o que mais faltava!
Vamos lá a ver se nos entendemos: as férias são um direito adquirido pelo trabalhador! Trabalhamos um ano inteiro para que no ano seguinte tenhamos direito a uns míseros 22 (ou 25) dias de férias. Não estamos a roubar nada a ninguém, nem a pedir nada que não seja nosso e que não tenha sido conquistado por mérito próprio. A entidade patronal não pode querer intrometer-se dessa forma na vida privada de cada um.
Por outro lado há ainda a hipótese de o senhor procurar sugestões de locais de férias ou ainda de se oferecer para tomar conta daquelas crianças cujas escolas fecham durante um determinado período no Verão obrigando pais e as mães a marcar férias em determinadas alturas. Em qualquer dos casos dispenso dar-lhe sugestões e, caso tivesse filhos, jamais deixaria qualquer criança com aquilo nem que fosse por quaisquer cinco segundos. Cruz, credo, canhoto!!! Lagarto, lagarto, lagarto!
Portanto, estamos perante um ser arrogante, prepotente e controlador, muito controlador. É incrível como se pode ser feliz tornando infelizes as pessoas que para nós trabalham. Afinal, ainda há pessoas com algum amor à camisola, porque incentivos ou estímulos profissionais por ali não há. ai... ai...
Saudações virtuais
Vamos lá a ver se nos entendemos: as férias são um direito adquirido pelo trabalhador! Trabalhamos um ano inteiro para que no ano seguinte tenhamos direito a uns míseros 22 (ou 25) dias de férias. Não estamos a roubar nada a ninguém, nem a pedir nada que não seja nosso e que não tenha sido conquistado por mérito próprio. A entidade patronal não pode querer intrometer-se dessa forma na vida privada de cada um.
Por outro lado há ainda a hipótese de o senhor procurar sugestões de locais de férias ou ainda de se oferecer para tomar conta daquelas crianças cujas escolas fecham durante um determinado período no Verão obrigando pais e as mães a marcar férias em determinadas alturas. Em qualquer dos casos dispenso dar-lhe sugestões e, caso tivesse filhos, jamais deixaria qualquer criança com aquilo nem que fosse por quaisquer cinco segundos. Cruz, credo, canhoto!!! Lagarto, lagarto, lagarto!
Portanto, estamos perante um ser arrogante, prepotente e controlador, muito controlador. É incrível como se pode ser feliz tornando infelizes as pessoas que para nós trabalham. Afinal, ainda há pessoas com algum amor à camisola, porque incentivos ou estímulos profissionais por ali não há. ai... ai...
Saudações virtuais
6 comentários:
Só quem lá está compreende.
É incrível como qd pensamos que as coisas não podem ficar piores ele nos consegue sempre surpreender! Já agora.. isso por acaso não será ilegal?!?!?!?
bjs p ti e p o "teu" pessoal
Oh meu Deus, qual será a próxima aberração que o senhor das gazelas se lembrará de inventar? Não acho normal. Mas o que me choca mais no meio disto tudo são os carneirinhos que lhe aparam as jogadas todas, com a língua de fora e o rabinho entre as pernas. Cabrões de merda! Não se pode extraditá-los?
Carina,
obrigada e tens toda a razão!
LBG,
infelizmente não há como fazê-lo, pq se houvesse era a primeira a empurrá-los. Não para o Canadá ou vinham de volta lol Os carneirinhos ralmente é que estragam tudo. Mas tb existem em todo o lado, é uma tristeza
E por cá na empresa em que trabalho há emensas criticas... mas não chegamos a tanto. Felizmente. realmente há SEMPRE alguem pior que nos!È esta a realidade do "progresso da civilização"!!
É realmente "O estranho mundo de Jaques". Quando digo estranho é na pior forma possivel. Ditador!
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