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quinta-feira, agosto 04, 2016

Um dia... #1

... um dos teus atores preferidos vai convidar-te para um dos acontecimentos mais importantes da sua vida. Hoje é o dia!


Saudações virtuais

terça-feira, janeiro 11, 2011

"Assim Também Eu"

Já aqui manifestei o meu gosto pelo teatro: como espectadora e como "quase-actriz" (mas esse é um assunto que não cabe aqui agora). Pois este ano já me iniciei nas lides do teatro, como espectadora, claro está. E aconselho vivamente a peça que fui ver. Chama-se "Assim Também Eu" e é interpretada por Simão Rubim, Vanessa Agapito e João Marta. Os três compõem a Nós Mesmos, a mais recente companhia de teatro criada pelo actor Simão Rubim (se o nome não vos é estranho é, precisamente, porque ele esteve mais de 10 anos à frente do elenco de "As Obras Completas de William Shakespeare" na Companhia Teatral do Chiado, em Lisboa).

A peça é um workshop de representação muito divertido e onde até se aprende alguma coisa. Os três actores estão muito bem num texto cheio de boa disposição e muito, muito humor! Se se querem divertir não percam, mas nada melhor do que os intervenientes para vos apresentarem esta peça: ora cliquem aqui e prestem atenção.

Aproveito ainda para parabenizar o arrojo e a audácia de criarem um grupo de teatro numa altura em que as palavras "crise" e "desânimo" estão tão em voga e são demasiadamente utilizadas. Correr atrás de sonhos e realizá-los é, de facto, um acto de coragem e de louvar.

Agora apressem-se, visitem o site da Nós-Mesmos, registem-se (ou não) e façam as vossas reservas. Depois no dia marcado, sentem-se nos vossos lugares e preparem-se para algo nunca visto, mas muito, muito divertido. No final, quem sabe, não têm a mesma sorte que nós e conseguem um momento com todo o elenco para mais tarde recordarem.

Saudações virtuais

sexta-feira, julho 30, 2010

António Feio...

1954-2010

... perdeu a luta, mas de uma forma exemplar e muito, muito corajosa. Por tudo o que nos deixou e por tudo o que nos mostrou: OBRIGADA.

Lembro-me da forma como, numa tertúlia de amigos, me falou do seu personagem no filme "Sorte Nula". Dizia ele: "faço de morto e fartei-me de rir; foi muito, muito engraçado". E a verdade é que quando eu própria assisti ao filme me fartei de rir com o papel dele e com a lembrança do que me tinha dito dias antes. Deixa-nos um legado extraordinário e uma mensagem imortalizada que é uma lição de vida.

E ainda nos provou, com muito humor e entre amigos, quão bem resolvido com a vida era.

Saudações virtuais

sexta-feira, julho 24, 2009

"Os Monólogos da Vagina" vistos pelo "Monólogos & Diálogos"

Um texto muito bem escrito e pensado interpretado por três grandes actrizes. Todos deveriam ver esta peça: mulheres e homens, especialmente alguns homens. Não há que ter vergonha do nosso corpo e há que saber que a vagina de uma mulher não é apenas para divertimento dos homens. A perspectiva de um parto de três pontos de vista diferentes, de três pessoas que estão numa sala de partos e olham para a vagina cada um à sua maneira e com a sua interpretação. Ou a perspectiva da mulher que foi violada e passou a sentir nojo de si própria, ou daquela outra que, por uma questão cultural, nunca teve coragem de sentir e de olhar para "as partes lá em baixo".

Três mulheres interpretam várias personagens e sentem-nas de uma forma bem real ali à nossa frente com uma naturalidade fantástica. Grande presença em palco e grande presença da Srª Dª Guida Maria quando improvisou com um dos espectadores. Excelente momento que me faz gostar tanto de teatro e de ouvir aquelas tábuas a serem pisadas. A proximidade com o público e a possibilidade de interagir na hora é magnífica e quando bem feita então o resultado é estrondoso como aconteceu esta noite.

Balanço final muito positivo. Parabéns à São José Correia pela sua actuação, foi para mim a melhor em palco, a que mais se destacou sendo que a Ana Brito e Cunha e a Dª Guida Maria estiveram também fantásticas. Aconselho vivamente esta peça a toda a gente e é melhor correrem aos bilhetes, porque só está até ao próximo Domingo no Casino de Lisboa.

E agora vou terminar de fazer a minha mala que parto daqui a nada para o encontro anual do "The Red Corpet" nas maravilhosas piscinas naturais e praia fluvial de Aldeia do Mato. Não vai faltar animação, música, gargalhadas, mergulhos e romance quiçá. :-) Há uma falha de peso, mas não vai ser esquecida de certeza absoluta!!! :-)

Saudações virtuais

Sinopse

Escrita em 1996 por Eve Ensler, "Os Monólogos da Vagina" é uma peça de sucesso mundial, com apresentações em mais de 119 países e traduzida em mais de 45 línguas. Baseados em entrevistas realizadas pela autora a mais de 200 mulheres de todo o mundo e diversas realidades, "Os Monólogos da Vagina" narram histórias do quotidiano feminino, revelando intimidades, vulnerabilidades, temores e vitórias próprias deste universo.
Com um título propositadamente irreverente, a peça pretende chamar a atenção para assuntos tão particulares como a violação, a menstruação, a mutilação, o prazer, as infidelidades conjugais ou as terapias de grupo. Já protagonizada por actrizes como Jane Fonda, Whoopi Goldberg, Susan Sarandon, Oprah Winfrey ou Meryl Streep, estreou em Portugal em Outubro de 2000 com interpretação de Guida Maria.
Depois de 5 meses em cena no auditório do Casino Estoril, a peça subiu ao palco do Teatro Villaret e seguiu em digressão nacional, sempre com grande sucesso. Em 2009, "Os Monólogos da Vagina" estão de volta numa nova encenação de Isabel Medina e agora com Guida Maria, São José Correia e Ana Brito e Cunha a partilhar estas histórias ao mesmo tempo comoventes e divertidas.

in http://www.casino-lisboa.pt/MainTemplate.aspx

terça-feira, maio 01, 2007

As tábuas do palco

Um destes dias fui ao Teatro da Comuna, na Praça de Espanha em Lisboa, ver a peça “Tartufo” de Moliére. A história é simples: um falso beato tenta enganar uma família fazendo-se passar por muito amigo e enganando-os descaradamente; consegue enganar alguns dos familiares, mas os mais atentos apanham-no numa armadilha; desmascaram o aldrabão, mas perdem a fortuna não fosse a mão da Justiça salvá-los mesmo a tempo. Cheia de trocadilhos, insinuações, lições de moral e de vida e toda em verso, esta peça é uma crítica social repleta de actualidade. O elenco é de luxo e as interpretações são brilhantes, nomeadamente o protagonista desempenhado pelo excelente actor Carlos Paulo. A encenação é do grande João Mota que completa este ano 50 de carreira enquanto “A Comuna” perfaz 35. Em época de celebrações vale a pena passar por esta sala e rir à grande e à francesa com esta comédia de grande qualidade.

Que bem que me soube! Tinha saudades e nem me tinha apercebido. Assim que entrei na sala senti o pó do palco, o cheiro próprio do local, uma atmosfera mágica, enfim... aquelas tábuas seduzem-me. Adoro esta arte e a proximidade com a acção e com os actores. Não me lembro da primeira vez que fui ao teatro, mas lembro-me de ter ido sempre. De facto houve agora uma espécie de licença sabática que espero ter sido interrompida de vez. Gosto de aplaudir no final com gosto e com um sorriso nos lábios, porque o espectáculo que acabei de ver me encheu as medidas. Já tive o privilégio de ver grandes actores em cena e isso é uma sensação de felicidade e prazer que já ninguém me pode tirar. Ahh, é verdade, também já pisei as tábuas do palco, mas infelizmente a peça teve de ser cancelada devido ao facto de um amigo ter ido lá para fora lutar pela vida. Apesar de ter sido apenas em ensaios (muitos e muitos), gostei da sensação, gostei de decorar texto, gostei de contracenar e de perceber que poderia ter estado alguém a ver. Na realidade, estavam os meus colegas do grupo que sempre me incentivaram e deram a maior força. Talvez um dia destes regresse à arte da representação, afinal existe essa possibilidade, o que nesta fase da minha vida, é das melhores propostas que me poderiam ser feitas.

E como não sou de perder a embalagem esta semana regresso, como espectadora, a uma sala de teatro para ver um elenco de luxo. Grandes mestres e senhores do palco me aguardam!

Saudações virtuais