quinta-feira, março 09, 2006

Terapia cinematográfica

Na terça-feira num golpe de rapidez liguei para aqui e ganhei um convite duplo para ir ao cinema ver isto, na quarta-feira. E não, não é mais uma comédia-romântica daquelas lamechas com o guião padrão típico (passo a redundância): rapaz conhece rapariga/ rapaz apaixona-se por rapariga/rapaz zanga-se com rapariga/rapaz faz as pazes com rapariga/rapaz e rapariga vivem felizes para sempre e, claro, vice-versa em todas as situações.

Esta comédia romântica é diferente. É mesmo uma comédia e é mesmo romântica. Ri-me como há muito não me ria (aquelas gargalhadas que os meus amigos tão bem reconhecem ao longe) e comovi-me até às lágrimas (porque há coisas que nos fazem pensar na vida). Gostei muito do filme "Terapia do Amor"!

A história já todos a ouviram, mas aqui vai de novo: Rafi (Uma Thurman) é uma mulher bem sucedida, com 37 anos, que vive num bairro luxuoso de Nova Iorque. Divorciada, Rafi volta a descobrir a paixão e a amar como nunca amou quando conhece Dave (Bryan Greenberg), um talentoso jovem pintor de 23 anos. Rafi partilha todos os pormenores com a sua terapeuta (Meryl Streep), que a incentiva... até que descobre a identidade do novo amor da sua paciente. E depois são as peripécias à volta de toda esta situação, todas as situações inerentes ao romance, todas as reflexões e todos os problemas. Que isto do Amor quando é de verdade.... tem muito que se lhe diga. Ah, pois tem!

Adorei a Grande Meryl Streep num desempenho fantástico, uma SENHORA, e num registo cómico que eu não lhe conhecia e amei de paixão. A Uma Thurman está muito bem e outra coisa não seria de esperar. E Bryan Greenberg que eu não conhecia, mas gostei de conhecer (as fotos daqui fazem-lhe justiça, estas não), faz um Dave recomendável e adorável. A sério que vale a pena!

Quanto ao final... de tão inesperado dá ao filme a magia que ele merecia para ficar na minha lista de preferidos. Uma comédia-romântica com um desfecho mais perto do real? Há muito que não via nenhuma assim. Recomendo vivamente.

Bom fim-de-semana! Vou para o meu refúgio e por lá não tenho estas modernices (por enquanto... me aguardem - ;-) - )

Saudações virtuais

1 comentário:

mfc disse...

Prefiro quando ela dá pontapés e consegue dair de um caixão onde foi enterrada viva. Ou quando era cega.

Filmes de amor? O último mexeu imenso comigo, "The Constant Gardener".