Mãe A: foi com a filha ver o musical da Floribella, ao Coliseu dos Recreios em Lisboa.
Mãe A: mandou-me uma sms durante o espectáculo na qual se lia "É a loucura! A B. está em delírio!". Percebi que tanto filha como mãe estavam felizes, apesar desta última não ter paciência para a menina das saias com folhinho de tule.
Mãe A: no dia seguinte ao musical estava eufórica pela forma com a filha tinha cantado, pulado e acima de tudo se tinha divertido e encantado com o que viu.
Mãe é mãe e só há uma e está connosco na saúde e na doença, na alegria e na tristeza para sempre. É pena que nem todas pensem assim. Eu acho que deve ser maravilhoso partilhar uma alegria com um filho e vê-lo feliz com uma surpresa feita por nós. Mas também há quem diga que eu tenho um "feitiozinho soviético" apesar de eu não saber sequer o que isso é. Mas se significa que tenho personalidade, então, lamento informar, mas é algo de que me orgulho e bastante.
Saudações virtuais
7 comentários:
Hoje tenho-o comigo como se ainda o levasse no colo do carro até à creche. E uma certa raiva por não o sentir nos braços, e essa sensação ser apenas isso... uma sensação. Hoje quero que o dia corra, porque hoje (sem razão especial) queria mesmo estar com ele. E este sufoco é a maior angústia mas também a maior certeza da maternidade.
É maravilhoso pudermos partilhar momentos de alegria com os nossos filhotes. E acho bem que o façamos porque os anos passam num instante e quando os quisermos acompanhar em qualquer evento talvez já seja um pouco tarde. MN
Ainda não conheço as alegrias da maternidade, mas a minha avó, que é uma mulher muito sábia e mãe de um menino e de uma menina, já graúdos, diz muitas vezes: "Ser pai não é só ter filhos; não é só tê-los. Isso qualquer um faz. É criá-los, cuidar deles." Estou em crer que ela tem razão...
beguinha,
espero que tenha corrido rapidamente. São esses pequenos detalhes que fazem a diferença e tu fazes toda.
MN,
bem-vinda de volta! Mais uma babada por aqui! :-)
Mafarrico,
e tem toda a razão a tua avó, Mafarrico, não basta parir. Há que mimar, criar e educar.
Epá, eu sou mãe B. Adoro os meus filhos, mas era incapaz de ir aturar a Floribella, por mais que a minha filha insista que gosta. Fazemos outros programas juntas, oiço-lhe as histórias da novela que ela apanha no infantário, até lhe aponto os actores na rua(já aconteceu). Mas prezo a minha sanidade mental. E também acho que a minha idade me dá direito a fazer apenas aquilo que gosto. Nunca tento ser a melhor mãe do mundo, limito-me a ser a melhor mãe que consigo. E acho muito importante os miudos passarem algum tempo com as avós, quanto mais não seja porque passei com as minhas e não trocava essa experência por nada. Mas também, não podemos ter sempre a mesma opinião, não é?
"feitiozinho soviético"...agora fiquei curiosa...what´s that?
É óptimo ver os pais a partilharem a felicidade dos filhos...desde que vivam a sua felicidade também...não tenho filhos mas confesso que acho dificil conseguir ser feliz com as nossas coisas e com as dos filhos também...Penso que o amor paternal deve ser tão grande que a nossa felicidade é a dos nossos filhos...
elora,
claro que não podemos estar sempre de acordo e isso é que é o debate de ideias saudável. Eu até concordo com o facto de não se ir a tudo com os filhos, mas tirar um dia de férias para pasear precisamente no mesmo dia a mim faz-me confusão, oh se faz.
diário de um anjo,
também não sei o que é e também gostava de ter. De resto, é isso mesmo.
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