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Eu sei que tenho andado ausente deste cantinho, eu sei que os meus leitores já me devem ter rogado algumas pragas, eu sei que nem vocês nem eu merecemos tamanha ausência. Mas este ano o tempo tornou-se curto para mim e o cantinho está mais parado, logo agora que está candidato a candidato a um prémio. :-) Prometo que vou tentar estar mais presente e menos ausente para bem de todos, mas principalmente pelo meu. Estes desabafos valem mais que rios de dinheiro gastos em terapia. Hoje foi um dia bom e nostálgico (há até um post manuscrito sobre os últimos tempos, que colocarei amanhã) e por tudo isso lembrei-me de uma canção. Uma canção que poderia ter feito toda a diferença na minha vida, mas não fez. Uma canção que me ensinou muitas coisas. Uma canção que não oiço há alguns anos desde que... desde que... desde que apenas. Uma canção que me custa ainda ouvir mesmo depois destes anos. Uma canção que dói em cada frase, em cada palavra, em cada letra e, apesar de tudo, é um poema tão optimista. Esta é uma canção que um dia fez parte de um momento errado da minha vida, mas que não vou esquecer para não criar mais mágoas. Ainda dói e vai doer sempre, por tudo e sobretudo pelos sonhos que tive e que nunca passaram disso. Esta não é a banda sonora da minha vida e nunca será. Desejo-te o melhor do mundo, mas isso tu sabe-lo tão bem quanto eu ou já teria desaparecido há muito tempo. :-) Ainda assim, obrigada por me teres permitido sentir aquilo que provavelmente jamais sentirei por alguém. * à falta da versão cantada pelo meu amigo Nat King Cole, encontrei esta que não sendo a mesma coisa também é bonita

Saudações virtuais