Náufraga da emoção Nado ao oposto Rumo aos esconderijos De meus calabouços.
E tento fugir de mim Nessa enormidade Fora do controle Fora de minhas mãos De qualquer razão.
Rendida Presa à linha Toma-me a imaginação E assola-me por inteira Já não sou eu, ou sua Nas águas que me lavam E apresentam-me nua Levaste meu coração.
No contorno da vida Do tempo que passou Os retratos Emoldurados em lado algum A compor o avesso Indefinido de um tempo São apenas retalhos .
2 comentários:
Ai, a Mariza, a Mariza... ;)
Náufraga da emoção
Nado ao oposto
Rumo aos esconderijos
De meus calabouços.
E tento fugir de mim
Nessa enormidade
Fora do controle
Fora de minhas mãos
De qualquer razão.
Rendida
Presa à linha
Toma-me a imaginação
E assola-me por inteira
Já não sou eu, ou sua
Nas águas que me lavam
E apresentam-me nua
Levaste meu coração.
No contorno da vida
Do tempo que passou
Os retratos
Emoldurados em lado algum
A compor o avesso
Indefinido de um tempo
São apenas retalhos .
Lia Coelho
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