quinta-feira, setembro 29, 2011

Midnight in Paris

É o mais recente do grande Woody Allen. digo "grande", porque é um dos meus realizadores preferidos de todos os tempos. De todos os filmes dele que vi só não gostei da "Vicky-que-foi-ca-Tininha-a-Barcelona", porque roçava demasiado o estilo Almodovar e deste não gosto mesmo (vá que lá se escapou com o "Fala com Ela", mas sem grandes preferências). Mas, voltemos ao Midnight in Paris que me prendeu desde o primeiro segundo até ao último; aproveito para avisar que os primeiros dopis/três minutos são absolutamente deliciosos para quem conhece a Cidade da Luzes. A história é improvável e só poderia sair da cabeça deste realizador: uma viagem no tempo que é também uma viagem ao interior de alguém que se (re)descobre. Podemos não (re)conhecer todos os personagens, mas as ligações são todas perceptíveis e enquadram-se em toda a história de uma forma coerente. Uma útima palavra para Owen Wilson que desempenha o papel de uma forma brilhante assemelhando-se muitas vezes ao realizador, que encontrou assim uma forma de entrar no filme sem entrar. Fã assumida, como já referi, deste realizador sai do cinema satisfeita e feliz com mais este encontro.
Saudações virtuais

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