É o mais recente do grande Woody Allen. digo "grande",
porque é um dos meus realizadores preferidos de todos os tempos. De
todos os filmes dele que vi só não gostei da
"Vicky-que-foi-ca-Tininha-a-Barcelona", porque roçava demasiado o estilo
Almodovar e deste não gosto mesmo (vá que lá se escapou com o "Fala com
Ela", mas sem grandes preferências). Mas, voltemos ao Midnight in Paris
que me prendeu desde o primeiro segundo até ao último; aproveito para
avisar que os primeiros dopis/três minutos são absolutamente deliciosos
para quem conhece a Cidade da Luzes. A história é improvável e só
poderia sair da cabeça deste realizador: uma viagem no tempo que é
também uma viagem ao interior de alguém que se (re)descobre. Podemos não
(re)conhecer todos os personagens, mas as ligações são todas
perceptíveis e enquadram-se em toda a história de uma forma coerente.
Uma útima palavra para Owen Wilson
que desempenha o papel de uma forma brilhante assemelhando-se muitas
vezes ao realizador, que encontrou assim uma forma de entrar no filme
sem entrar. Fã assumida, como já referi, deste realizador sai do cinema
satisfeita e feliz com mais este encontro.
Saudações virtuais
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