sexta-feira, dezembro 13, 2013

Do calor de um telefonema

Quem me lê sabe que sou muito apegada às minhas pessoas: aos meus pais, às minhas afilhadas, à minha sobrinha, ao meus amigos e até aos meus amores (os do passado e o do presente, quando existe e o TAL existirá para sempre). Quando escrevo "meus" e "minhas" antes de cada um faço-o intencionalmente, faço-o com o verdadeiro sentido de posse que cada um dos pronomes possessivos usados tem. Porque os sinto "meus" e "minhas", porque verdadeiramente o são e assim quero que permaneçam. Se vos falar dos meus ou das minhas ex-amigos/as também tenho sentido de posse pois só assim posso perceber como foi errado algum dia ter permitido que determinado tipo de gente entrasse na minha vida, lá está na minha vida.

Este discurso todo sabe-me bem, porque as mudanças quando são boas deixam um quentinho bom no coração e na alma. Devido a uma constipação e a uma enxaqueca infernal estou, por indicação médica, há três dias fechada em casa e hoje soube-me muito bem receber, ao início da noite, um telefonema da minha afilhada mais nova, a CC, só para deitar conversa fora e dizermos palemices uma à outra. Sendo esta uma relação que começou de forma conturbada nada me podia deixar mais feliz do que saber que quando quer dois dedos de conversa a minha "piquena" agarra no telemóvel e liga para mim. Hoje fiquei mais quentinha e bem disposta e são estes pequenos grandes gestos que me fazem sorrir e avançar todos os dias com a boa disposição do costume. CC do alto dos teus dez anos, hoje, deste-me um final de dia e de semana espetaculares! 

Saudaçoes Virtuais

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