quarta-feira, setembro 14, 2016

Swimming

O regresso foi hoje. Nem de propósito foi uma boa escolha. Sem querer escolhi um dia bom. Não saber o futuro, por vezes, tem vantagens. Se eu soubesse como o dia ia acabar não teria tido grande vontade de me levantar de manhã. Muito menos uma hora mais cedo que o normal para poder ir nadar antes de ir para o estaminé dar o litro em esforço mental e físico. Como faço todos os dias. Uma pista inteira só para mim. Nadar à minha vontade, aquilo que me apetece. Com a cabeça longe dos pensamentos diários. Das preocupações, Das arrelias. Das tarefas. Das obrigações. Ali só eu e a água. Cada braçada um momento de relaxe. De descontração. De puro e total prazer. Este ano o regresso foi animado com equipamento novo. Andava com o mesmo desde há 3 anos. Mas este ano qual gaiata pequena fui à Decathlon e comprei tudo novo: fato-de-banho, touca e óculos. Em virtude da enorme perda de peso foi mesmo necessário comprar um fato novo, porque o outro estava enorme e sobrava licra por todos os lados e mais algum. Além disso, é um modelo normal que o outro era daqueles cuja parte de baixo é tipo de calções. Desta feita não preciso de nada disso. A touca e os óculos foram um bónus que dei a mim própria, porque mereço. Oras. E foi muita bom voltar e esta semana fá-lo-ei de novo. Porque este sim é o meu canto do desporto. Não é cá walking ou running. É swimming.
O meu percurso na natação começou quando tinha dez anos. E nadei muito, muito. Até aos 17 foi sempre a melhorar até chegar às classes de pré-competição do clube cá da terra. O único que havia e que ainda há. Eram treinos intensos. Muito. De manhã e ao fim do dia. Cheguei a nadar em pleno mês de outubro às 7 da manhã numa piscina descoberta em água fria. Cá na terra, à altura, não havia piscina aquecida (agora já há!). E era tão bom. Pelo convívio. Pelo treino. Pelo companheirismo que tínhamos. Mas o clube era pequeno e quando os senhores que ocupavam as cadeiras do poder perceberam que quem ia para as competições ia andar pelo país depressa substituíram os atletas preparados pelos seus próprios filhos podendo assim famílias inteiras viajar às custas do clube. e lá se foi assim a minha carreira olímpica. Enfim... O que importa é que ficou este bichinho maravilha pelo desporto que mais me atrai, me faz bem, me dispõe bem, me faz mexer e ainda por cima é fresquinho porque é dentro de água. Hoje às 8 da manhã iniciou-se uma nova fase isso foi o mais importante de todo o dia. As más notícias que chegaram no final da jornada serão superadas e tudo correrá pelo melhor. Há ter esperança e fé. E trabalhar, muito, porque sem isso não há nada para ninguém. E agora vou dormir que o dia vai longo e os músculos estão a pedir descanso. Bastante!
Saudações virtuais (aquáticas)

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