segunda-feira, outubro 03, 2016

A Rapariga no Comboio - Do livro ao filme

Quando o lançamento do livro foi anunciado tive a sorte de ter entre as minhas maiores Amigas a sua editora que, antes do livro estar na rua, já me estava a dizer que eu ia adorar a história. Quis logo comprar e consegui ter o meu exemplar nas mãos um dia antes do lançamento oficial. Cheguei a casa e devorei a história. Amante que sou da mestra do crime, mistério e suspense, a grande Agatha Christie, esta trama não me desiludiu. Bem construída, sempre com novos elementos, a baralhar-me o suficiente para ir até ao fim à procura do mau da fita. Achei que o tinha achado algumas vezes e foi sempre a aposta ao lado. Só no quase no fim percebi quem e porque é que estava a fazer tanta maldade. Gostei muito do livro. 
Mas eis que chega aquele momento que todo o bom leitor teme: vem aí o filme do livro. Nestas alturas o chão dos amantes dos livros costuma estremecer. As adaptações deixam quase sempre muito a desejar e quando gostámos muito da história tememos o pior, uma vez que uma frame apenas pode ser a morte do artista ou da obra. Estava em pulgas, portanto, para assistir ao tão aguardado filme. 
Mais uma vez fui bafejada pela sorte. Pela mão de outra das minhas maiores Amigas tive o privilégio de assistir à ante-estreia. A verdade é que #euviprimeiro e que bem que me soube, porque a adaptação está bem feita e a sucessão dos acontecimentos está empolgante e bem realizada. Cheguei a pensar que as viagens de Rachel no comboio podiam ser entediantes no grande écran, mas qual quê? Nada é monótono no filme. E está tão bem feito que consegui abstrair do livro e do facto de conhecer, e bem, a história, e às duas por três já eu me questionava sobre quem seria o bandido assassino e malandro. A Emily Blunt está muito bem e, ainda sem conhecer os nomeados, acho que é uma séria candidata à estatueta dourada de Hollywood. Mas todos estão irrepreensíveis nos respetivos papéis. Quanto à realização e aos planos tiro o meu chapéu ao Tate Taylor que, além de giro e charmoso pa caraças, me fez tapar os olhos algumas vezes e assistir a uma cena de assassinato apenas comparável à do Crime no Expresso do Oriente, inspirado no livro da Mestra Agatha Chistie, daquelas mesmo a sério e fantásticas. 
Resumindo e baralhando, ide ver o filme e surpreendei-vos com a história (mesmo que, como eu, já tenham lido o livro), os desempenhos e a realização. Quanto à polémica: ahhhhh o livro é em Londres e o filme em Nova Iorque? Oh meus amigos, isso são detalhes e peaners; é uma cosinha que não interessa nada numa história que absorve do primeiro ao último minuto, Aproveitem que por cá estreia no feriado, próxima quarta-feira dia 5 de outubro, e nos States só estreia a 7. ahahahahahahahahah Ganhámos esta corrida. :-)



Saudações cinéfilas virtuais

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