terça-feira, outubro 25, 2016

Dos meus amanheceres

Todos os dias o malfadado despertador toca cedinho anunciando a alvorada. Todos, todos não, que ao sábado e domingo há ali uma breve pausa despertadeira. Dizia eu, todos os dias, úteis vá, tenho uma alvorada que chega cedo. Hoje ao acordar ouvi conversa, barulho, gargalhadas dele e dela e percebi que ainda estavam acordados em animada cavaqueira. Ainda porque não era dos miúdos ou de criançada. Do outro lado da casa (gosto de dizer assim, porque dá um ar de Palácio de Versailles à minha casa) está o quarto dos meus pais. E não há nada melhor do que ao acordar ouvir as gargalhadas sonoras do pai Blue seguidas das não menos animadas gargalhadas da mãe Blue. Não há despertador que bata, vença ou arruíne uma manhã que começa desta forma. É por causa deles que ainda acredito em finais felizes e em histórias de amor. Há 47 anos a acordarem juntos e ainda conseguem dar sonoras gargalhadas enquanto conversam a que horas do dia for
.
Amo-vos tanto que não há palavras nem ações que o possam descrever.

Saudações virtuais

Sem comentários: