Por estar muito bem escrito, apesar de ter o olhar de um fã de primeira linha; por ter um excelente sentido crítico; por partilhar com a maioria destas palavras; por ser a opinião de uma pessoa que respeito, resolvi transformar o comentário do LBG num post. Ei-lo a bold, porque foi a forma de me aproximar o mais possível da tua cor preferida:
"A Internet tem destas coisas. Mostra tudo, revela muito, mas no meio de tudo o que vem cá para fora, à semelhança da sociedade em geral ou não fosse ela também o seu espelho, acabam por se sobrepôr as opiniões de uma maioria. Digo isto a propósito da The Confessions Tour, a tournée da Madonna que desta vez não passou por Portugal.
Comprei ontem o DVD. Mas já estava farto de ler sobre o espectáculo, farto de ver imagens, cansado de ver excertos em vídeo! Ainda assim, o espectáculo surpreendeu-me. E surpreendeu-me, não pela confirmação do que vi na televisão, nos jornais e sobretudo na Internet, mas sobretudo pelos pormenores que nenhum deles revelou, apesar de tudo o que foi escrito, editado e publicado.
Falou-se muito na cena da crucificação. E com razão! É, para mim, o grande momento do espectáculo. Não só pela encenação como pelo arranjo musical, que está soberbo! Mas, por exemplo, nunca tinha visto nada sobre a capa com a inscrição Dancing Queen brilhar no escuro e quando a vi esvair-se em luzes em Lucky Star, rendi-me! Eu que, até aí, sempre achei essa capa meio para o piroso! Continuo a achar, enfim... Em termos de guarda roupa, esta foi, sem dúvida, a tournée mais fraca da última década!
A cena da gaiola em "Isaac", a abertura da bola de espelhos logo no início e a coreografia dos bailarinos em Ray of Light são os meus momentos preferidos. Também acho piada aos balões dourados em Hung Up!
Em relação aos arranjos musicais, além de Live to Tell, a versão remix do Sorry, o Erotica e a acelerada Let It Will Be são as que me merecem nota máxima. Isto, sim, são verdadeiras re-invenções! Também gosto desta nova La Isla Bonita, mas em comparação com a versão que ela usou na The Drowned World Tour, esta não chega a ter metade da magia em palco, apesar de bem mais ritmada.
Defeitos a apontar não são muitos. Para mim, resumem-se a dois. As imagens das cobras nos ecrãs de Like It Or Not eram perfeitamente dispensáveis. Com tantos bichos, tinha logo que escolher este. Antes aranhas ou escorpiões! Mas o que me desagradou mesmo foi, no final do Lucky Star, a utilização do sample dos ABBA do Hung Up". Não só ficou estranho como, durante uns minutos, não bateu a bota com a perdigota e o resultado foi, diria eu, desastroso!
Fora isso, adorei! Venha a próxima!"
Acrescento apenas: esperemos que passe por cá ou, pelo menos, por terras de nuestros hermanos. Porque não há dúvida de que marcaremos presença.
Saudações virtuais
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