Vem esta introdução toda a propósito do tema do qual a maioria das pessoas foge, mas ao qual, mais cedo ou mais tarde, todos chegaremos um dia: a morte. Para quem vai acabou, mas para nós que ficamos, aqueles que amávamos quem partiu, o sentido é inexplicável e no meu caso há uma revolta que me corrói as entranhas sempre que alguém me foge desta maneira. Este ano já me fugiram duas e,bolas!, isso é demais e não me matando a mim, destrói-me aos bocadinhos, porque são partes de mim que se vão também.
Não devíamos ver partir aqueles que amamos e de quem gostamos. Sim, estou revoltada e quero espalhar a minha revolta por todo o lado. "Puta da morte!" como dizia ontem a minha Poulana linda dos cabelos e como ela tem razão.
Para amenizar a minha partida para o outro mundo, para que não seja tão dura, há pelo menos um pedido que quero fazer: publiquem o meu obituário nas páginas do social de um jornal ou de uma revista. Pode ser num cantinho mas eu, que sou uma pessoa alegre e bem disposta, prefiro estar entre festas, alegria, cor e glamour do que em páginas frias e a preto e branco que anunciam massagens duvidosas feitas por brasileiras ou russas ou meninas/os de mamas grandes. Ah!, e dispenso os palhaços e acrobatas, porque não gosto em vida e duvido que vá gostar depois. :-)
Fim - Trovante
Saudações virtuais
4 comentários:
Junto a minha voz à tua: puta da morte.
Mas...um burro????
Força nisso miúda!!!
Muita força e... dá para animar um bocadinho? Xim?
Tenho saudades tuas e, além disso, se não te animas rapidamente, vou começar a cobrar direitos de autor no que toca a estas conversas!
Depois, como é que te vou oferecer um livro de ginástica como aquele maravilhoso que até era capaz de fazer milagres pela minha mãe, hein?
Ai, ai, ai...
Quanto ao obituário... escreves o meu primeiro e a gente depois conversa sobre o teu :P.
Vá... porta-te bem mal e recebe mil beijos e saudades!
Inté***
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