quarta-feira, outubro 15, 2008

sem título (propositadamente)

Há temas que por mais que fujamos deles são incontornáveis. Não fazem do parte do dia-a-dia de todos, mas fazem parte do dia-a-dia da sociedade e, se faço parte da sociedade, uma vez que nela estou integrada, então é uma assunto meu também.

Vem esta introdução toda a propósito do tema do qual a maioria das pessoas foge, mas ao qual, mais cedo ou mais tarde, todos chegaremos um dia: a morte. Para quem vai acabou, mas para nós que ficamos, aqueles que amávamos quem partiu, o sentido é inexplicável e no meu caso há uma revolta que me corrói as entranhas sempre que alguém me foge desta maneira. Este ano já me fugiram duas e,bolas!, isso é demais e não me matando a mim, destrói-me aos bocadinhos, porque são partes de mim que se vão também.

Não devíamos ver partir aqueles que amamos e de quem gostamos. Sim, estou revoltada e quero espalhar a minha revolta por todo o lado. "Puta da morte!" como dizia ontem a minha Poulana linda dos cabelos e como ela tem razão.

Para amenizar a minha partida para o outro mundo, para que não seja tão dura, há pelo menos um pedido que quero fazer: publiquem o meu obituário nas páginas do social de um jornal ou de uma revista. Pode ser num cantinho mas eu, que sou uma pessoa alegre e bem disposta, prefiro estar entre festas, alegria, cor e glamour do que em páginas frias e a preto e branco que anunciam massagens duvidosas feitas por brasileiras ou russas ou meninas/os de mamas grandes. Ah!, e dispenso os palhaços e acrobatas, porque não gosto em vida e duvido que vá gostar depois. :-)

Fim - Trovante

Saudações virtuais

4 comentários:

Rosa disse...

Junto a minha voz à tua: puta da morte.

Elora disse...

Mas...um burro????

Susana Guerreiro disse...

Força nisso miúda!!!

Anónimo disse...

Muita força e... dá para animar um bocadinho? Xim?

Tenho saudades tuas e, além disso, se não te animas rapidamente, vou começar a cobrar direitos de autor no que toca a estas conversas!

Depois, como é que te vou oferecer um livro de ginástica como aquele maravilhoso que até era capaz de fazer milagres pela minha mãe, hein?

Ai, ai, ai...

Quanto ao obituário... escreves o meu primeiro e a gente depois conversa sobre o teu :P.

Vá... porta-te bem mal e recebe mil beijos e saudades!

Inté***