sexta-feira, janeiro 31, 2014

Como uma viúva...

... tinha optado por vestir sempre negro naquele dia. Tudo estava lá menos o essencial que permitia comemorar e sorrir mais, muito mais. E amar mais, muito mais. E como uma viúva um dia largou o luto e aquele dia passou a ser igual a quase todos os outros numa sucessão da vida, dia após dia, noite após noite. No entanto, as voltas da vida trapacearam-na e um dia, sem saber como, sem saber porquê e, simplesmente, porque sim ou porque não ou porque tinha de ser... Ou vá-se lá saber se há razões válidas que no fundo lhe parecem inválidas; a verdade é que um dia especificamente naquele dia, no 31 de janeiro, ela voltou a vestir-se de negro e a achar que assim é que deveria ser...

Saudações virtuais

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